Botucatu 34117

A Botucatu, empresa que ostentou o código operacional "34", operou no sistema de transporte urbano de Fortaleza entre os anos de 2001 e 2004, percorrendo em um total de 12 linhas, segundo informações do Banco de Dados da Fetrans. Na capital cearense, a empresa era apenas uma filial, enquanto a matriz da companhia se localizava na cidade paulista de Botucatu.

Com a missão de cumprir a circulação de ônibus nas 58 tabelas licitadas oriundas da Companhia de Transportes Coletivos (CTC), a Auto Ônibus Botucatu chegou a possuir um total de 68 ônibus, todos eles com carroceria Caio Induscar e chassi Volkswagen.

A foto a seguir mostra um dos ônibus da Botucatu ainda em operação, registrado pelo busólogo Peterson Pedrosa.

CTC (Caio Bela Vista) em Parangaba

Após o encerramento da fase dos ônibus elétricos em Fortaleza, a Companhia de Transportes Coletivos (CTC) adquiriu vários ônibus com carroceria Caio Bela Vista, trazido da fábrica em Jaboatão dos Guararapes (PE), entre 1971 e 1976.

A imagem desta edição revela, além de um dos Bela Vistas da companhia municipal, um pouco do que era a rotina do fortalezense na década de 1980, registrada na Rua Dom Pedro II, fim da linha de Parangaba, nas proximidades da Estação Ferroviária do bairro.

Destacam-se na imagem, além do ônibus da CTC, o trem suburbano puxado por uma locomotiva GE U10B, e as históricas edificações, construidas no terreno onde hoje se localiza o terminal de ônibus de Parangaba. Na esquina funcionava um bar, conhecido como "Gato Preto".

Expresso Timbira: 03102 e 03103

No ano de 1995, a Expresso Timbira adquiriu alguns Comil Svelto sobre o chassi Ford B-1618. Os veículos da imagem possuíam os prefixos 03102 e 03103, porém, após alguns anos, os carros adquiridos em 1995 foram renumerados em outra sequencia maior, que estava entre os prefixos 03116 e 03123.

Foto do Acervo da Empresa.

Autoviária São Vicente de Paulo - Caminhonete L-312

A caminhonete foi o símbolo de um período de crescimento do transporte coletivo em Fortaleza, marcando presença principalmente entre as décadas de 1930 e 1960, com carrocerias artesanais montadas sobre chassis de caminhão.

Um exemplo dessa fase é esta caminhonete da Autoviária São Vicente de Paulo, que possuía carroceria construida em madeira sobre o chassi do clássico Mercedes-Benz L-312 - o primeiro caminhão nacional da marca alemã, mais conhecido por "torpedo" ou "bicudinha".

Entre outras, ele circulou em linhas como Nossa Senhora das Graças e Tirol.